Hoje, eu, Andreia Gisele, conto a minha história. A qual considero ser parte da história dos meus pais ainda.
Nasci no Rio de Janeiro e em 1980, devido ao trabalho do meu pai, morei em Itaocara por alguns meses. Era bem pequena, mas lembro-me com clareza das coisas que vi por lá.
Era uma cidade muito pequena no interior do Estado do Rio e eu não morava tão próximo do centro. Nossa casa era de laje, mas logo perto, havia alguns sítios e fazendas onde as casas eram de pau à pique e sapê. (certa vez, meu pai ajudou na construção de uma dessas casas). Meus pais tinham um casal de amigos (Dona Nina e seu Antônio) donos de um sítio onde nos finais de semanas eles nos recebiam para almoçar. Quase tudo do almoço era retirado do próprio sítio e preparado no fogão à lenha. Não tinha luz elétrica e por isso procurávamos ir embora cedo, mas quando ficávamos até mais tarde e a noite caía, era compensador admirar o céu com tantas estrelas. No caminho de volta, dentro do carro, eu ficava encantada com os vaga-lumes que piscavam no meio do mato.

Fui uma criança muito arteira se comparada a minha irmã que era bem calminha. Eu gostava de brincadeiras mais agitadas e desafiantes, por isto preferia brincar com os meninos. Meus cúmplices de bagunça eram meus primos Jefferson e Anderson. Também preferia ajudar meu pai fazer reparos no carro e na casa que aprender a cozinhar com minha mãe.
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