quinta-feira, 29 de março de 2007

PROSPECTIVACOM EDITORA LTDA

De fevereiro de 2006 à abril de 2007, trabalhei como assistente administrativo na Prospectiva Comunicação Dirigida, uma empresa que criava e produzia peças publicitárias e informativos como flyers, prospectos, folders, encartes e newsletters.





A empresa também realizava a distribuição de material publicitário através do EPP Express (Entrega Personalizada e Protocolada) que é um serviço de mala direta.









As minhas atribuições eram focadas no departamento financeiro, mas eu também respondia por algumas atribuições do departamento pessoal:






- controle da movimentação da conta corrente da empresa; acompanhamento da agenda tributária; emissão de Darf , notas fiscais e cheque; supervisão de gastos previstos x realizados)
- controle de contas a pagar e receber (controle e preenchimento de planilhas, faturamento e emissão de títulos, acompanhamento da movimentação de títulos emitidos, cobrança de inadimplentes; organização e manutenção de arquivos)
- controle almoxarifado (cotação de preços e compra de materiais)
- suporte rotina do departamento pessoal (cálculo e emissão de pedido de VT, controle da documentação de funcionários)

quarta-feira, 21 de março de 2007

terça-feira, 20 de março de 2007

LABORATÓRIO CANONNE LTDA - PASTILHA VALDA Em abril de 2004, fui chamada para concluir um processo seletivo que eu havia participado em novembro de 2003 no Laboratório Canonne (Pastilhas Valda). Fui aprovada e iniciei o estágio no departamento de Marketing em maio 2004.

Minhas principais atribuições eram: - Suporte à rotina do departamento de marketing (suporte na produção dos shows do Projeto Revivalda e nas ações promocionais) - Análise de projetos e propostas de patrocínio. Eu recebia os projetos e as proposta, fazia uma seleção baseada nas estratégias de marketing da empresa e encaminhava as mais relevantes ao gerente de marketing. - Atendimento ao consumidor. No SAC/0800, prestava atendimento telefônico ao consumidor final para o esclarecimento de dúvidas e registro reclamações, atendimento telefônico aos balconistas e distribuidores contemplados na promoção nacional da Puxadinha Valda.

FEIRAS E CONGRESSOS ODONTOLÓGICOS
Para a divulgação do Tablete Valda Diet a empresa participava de feiras e congresso odontológicos realizados em todo o Brasil. Eu analisava as propostas e convites recebidos de acordo com as estratégias determinadas. A partir da aprovação do gerente de Marketing, eu coordenava algumas operações necessárias para a participação da empresa nos eventos, como por exemplo: - negociação de aluguel de stands - coordenação logística para o envio de materiais, brindes e peças promocionais, uniformes para promotoras - solicitação de credencias - envio de amostras do produto para os dentistas cadastros nos eventos e levantamento de feedback
SAMPLINGS
Nas ações de sampling eu dava suporte na organização sendo responsável suprimento de uniformes, brindes promocionais e amostras do produto a ser trabalhado em cada ação.
PROJETO REVIVALDA
Também dei suporte na produção de alguns shows do Projeto Revivalda. O Revivalda tinha como objetivo resgatar a Música Popular Brasileira, divulgando os compositores e intérpretes da Era do Rádio e levou aos palcos de São Paulo e Rio de Janeiro, sempre na companhia do cantor e compositor Luiz Vieira, convidados como Francisco Petrônio, Sergio Reis, Núbia Lafayete, Helena de Lima, Miltinho, Silvio Brito e Maria Creuza entre outros.

domingo, 18 de março de 2007

LET CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA - PROJAC / REDE GLOBO

No período de maio de 2002 à dezembro de 2003, estagiei no departamento pessoal de uma empresa prestadora de serviço instalada no Projac. A empresa contratava profissionais temporários para a Rede Globo nas áreas de caracterização (cabeleireiros, maquiadores e manicures) de figuração (costureiras, alfaiates, figurinistas, bordadeiras) e de produção (contra regra de cena, continuísta, camareiro(a), produtora de arte, etc). Eu dava suporte em todas as atividades do departamento.

A MINHA HISTÓRIA - O Começo da Vida Profissional

MARK STORE COMERCIO DE ROUPAS S/A
Apesar de não ter seguido na carreira de Eletrotécnica avalio a vivência adquirida através dos estágios como de extrema importância para o meu desenvolvimento interpessoal. Minha meta era arrumar um emprego de carteira assinada de preferência como técnica. Como o mês de dezembro se aproximava e as poucas oportunidades para técnico eletrotécnico eram restritas a homens, então resolvi trabalhar como vendedora de shopping extra-natal. Eu estava precisando de recursos e não queria ficar dependendo dos meus pais para comprar os presentes que eu queria dar no Natal (para o namorado e familiares). Meu primeiro emprego foi na Mark Store, uma loja de roupas onde comecei como extra-natal em 1998, fui efetivada e no Natal de 99 (o namoro de três anos havia acabado e me dediquei exclusivamente ao trabalho) fui promovida a gerente trainee e identifiquei minha habilidade, a ser trabalhada, para gerir pessoas. Em maio de 2000 fui promovida a gerente adjunto. Desejava fazer faculdade de Administração (engenharia elétrica já não condizia com o rumo que tomava minha vida profissional), mas com o horário da loja era impossível.
Em setembro de 2000, diante da oportunidade de uma bolsa de estudos cedida pela Estácio de Sá através de um convênio com o Governo Estadual, desliguei-me da Mark Store e fui trabalhar na Vila Romana como vendedora na filial do Norte Shopping com um horário mais flexível para conciliar com o curso de administração que iniciei no primeiro semestre de 2001.
VILA ROMANA - SELLINVEST DO BRASIL S/A
A filial fechou e fui demitida em maio de 2001. Fui uma época muito difícil porque no mês anterior meu primo Anderson (“um dos cúmplices” desde a infância) falecera em um trágico acidente de carro. Tranquei a matrícula da faculdade e resolvi viajar. Fui para a casa da Tia Vera em Salvador (ela ainda morava lá) fazia muitos anos que eu não via meus primos. Foi bom para eu colocar minha cabeça no lugar. A perda de um ente querido faz a gente sofrer, mas principalmente faz a gente pensar no verdadeiro sentido de nossas vidas.
Quando retornei de Salvador em agosto de 2001, retomei as aulas da faculdade e trabalhei como recepcionista temporária na Academia Estação do Corpo na Lagoa. Findado o contrato, comecei a procurar estágio na área de administração. A partir daí, meu pai assumiu as despesas como o meu curso de administração.

A MINHA HISTÓRIA - Ensino Médio

No ano de 1994, ingressei na Escola Técnica Estadual Visconde de Mauá, em Marechal Hermes. A turma era grande mas bastante unida .

Em 1996, concluí o curso eletricista instalador predial do Senai. Este curso, bastante prático, foi muito importante para complementar meus conhecimentos adquiridos na escola técnica porque fazia parte de um projeto (Projeto Logus) cujo objetivo era desenvolver nos alunos as seguintes habilidades:

- HABILIDADES BÁSICAS:

  • percepção e mémória
  • operação com estruturas concretas e abstratas
  • lógica e solução de problemas
  • cinestesia
  • relação intrapessoal e interpessoal
  • avaliação de ações, fatos e situações
  • linguística

- HABILIDADES ESPECÍFICAS

  • iniciação à tecnologia
  • iniciação ao desenho básico
  • técnicas de estudo
  • cidadania e ética
  • leitura de conteúdo
  • matemática básica

- HABILIDADES DE GESTÃO

  • organização de empresas
  • legislação e normas
  • relações humanas no trabalho
  • saúde
  • higiene e segurança no trabalho
  • proteção ambiental
  • qualidade e produtividade

Também pelo Senai, concluí o curso de Noções Básicas de Qualidade Total, em 1997, cujos vários pontos do seu conteúdo programático foram assuntos comuns em meu curso de administração.

1 - O PROGRAMA 5S

  • As palavras-chaves do programa
  • Procedimentos e benefícios

2 - CONCEITOS BÁSICOS SOB A ÓTICA DA QUALIDADE
  • Empresa
  • Valor agregado
  • Qualidade Total
  • Produtividade
  • Cliente

3 - PROCESSO

  • Conceituação
  • Efeitos
  • Fatores de manufatura
  • Classificação
  • Capacidade
  • Tipos

4 - CONTROLE DO PROCESSO

  • Abrangência e importância
  • Significado do problema, variações e responsabilidades
  • Controle total
  • Ciclo P-D-C-A

5 - GARANTIA DA QUALIDADE
  • Significado e necessidades
  • Norma e padrão
  • Visão geral das Normas ISO 9000

6 - RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
  • O método para solução de problemas
  • Algumas ferramentas importante

Em uma pequena empresa de projetos fiz meu primeiro estágio de eletrotécnica em outubro de 1997. Em dezembro concluiria o terceiro ano e ainda não tinha conseguido estágio, então consultei nas Páginas Amarelas algumas empresas de projeto (área que mais me interessava) e levei currículo pessoalmente em todas. Não tinha a facilidade de usar internet. Alguns dias depois fui chamada pela Vega Engenharia. A bolsa auxílio era simbólica mas o conhecimento e a vivência adquirida foi de grande valia. A empresa fechou porque o dono (Sr. Ademar) faleceu. Meu estágio encerrou em março de 1998.

Em uma visita técnica à Furnas (Sipat da Subestação do Grajaú em setembro de 97) entreguei um currículo a um palestrante e em abril de 98 fui chamada para estagiar na subestação de Jacarepaguá, o estágio não era remunerado encerrou-se em setembro de 98.

A MINHA HISTÓRIA - Ensino Fundamental

Na escola municipal Professora Dyla Sylvia de Sá concluí meu ensino fundamental onde tive vários professores que contribuíram definitivamente para minha formação desde a primeira até à oitava série. Fui boa aluna, tirava boas notas, mas não era muito de estudar em casa. Tia Cristina é uma professora por quem tenho enorme gratidão e muito carinho. Na segunda série, estudei com filha dela, a Danielle. Em 2006, tivemos o prazer de estarmos reunidas.

Na oitava série, em 1993 eu estava certa de fazer segundo grau técnico em eletrotécnica e depois fazer faculdade de engenharia elétrica. O desejo de fazer faculdade foi aguçado em 92 quando pode presenciar a realização de mais um sonho do meu pai ao concluir o nível superior em Direito.

Para mim, um grande exemplo de determinação e força de vontade por ele conseguir conciliar a carreira como bombeiro militar (ele estava como cabo e almejava as próximas patentes) e dificuldades financeiras com a vida acadêmica.

Durante os anos que ele estudou, confesso que nas crises da adolescência, considerava meu pai egoísta por estudandar em instituição particular e eu e minha irmã em escola pública. Minha mãe não trabalhava e contribuia da forma que podia para complementar o orçamento familiar (vendia Avon, Hermes etc). Segundo ele, todas as privações, necessárias naquela época, seriam recompensadas futuramente.

Hoje, posso comprovar isto. Pois, parte do meu curso universitário e do curso de minha irmã foi financiada por ele com o maior orgulho e satisfação através da renda extra dos seus trabalhos advocatícios e continua sendo financiada através da pensão de oficial do Corpo de Bombeiros que ele deixou quando faleceu em dezembro de 2004.

A MINHA HISTÓRIA - Boas Lembranças

Freqüentemente, vínhamos ao Rio e sempre era muito agradável porque viajávamos no fusquinha verde do meu pai e quando chegávamos no Rio, ficávamos na casa da minha avó paterna Zezé em Vaz Lobo.

Era uma casa muito grande onde moravam outros primos também (Marcelo, Márcia e Anderson). Brincávamos muito e o mais legal era, antes da hora de dormir, quando meu primo mais velho (Marcelo) contava histórias de assombração até o momento de alguém tomar um grande susto e todos caírem na risada. Nós, os primos pequenos, acreditávamos que a Casa Amarela da Vó Zezé era mal assombrada porque ouvíamos os adultos contarem que meu avô paterno João havia falecido ali, mas o medo das histórias era sempre vencido pela alegria parecendo que a casa estava sempre em festa, pois era ponto de encontro de todos os primos. Marcelo e Márcia filhos do Tio João, Éric e Érica filhos do Tio Pedro, Anderson filho da Tia Gemma. Tio Zé, Tio Alexandre, Tia Fátima e Tia Marcelina ainda não tinham filhos.

A MINHA HISTÓRIA

Hoje, eu, Andreia Gisele, conto a minha história. A qual considero ser parte da história dos meus pais ainda. Nasci no Rio de Janeiro e em 1980, devido ao trabalho do meu pai, morei em Itaocara por alguns meses. Era bem pequena, mas lembro-me com clareza das coisas que vi por lá.
Era uma cidade muito pequena no interior do Estado do Rio e eu não morava tão próximo do centro. Nossa casa era de laje, mas logo perto, havia alguns sítios e fazendas onde as casas eram de pau à pique e sapê. (certa vez, meu pai ajudou na construção de uma dessas casas). Meus pais tinham um casal de amigos (Dona Nina e seu Antônio) donos de um sítio onde nos finais de semanas eles nos recebiam para almoçar. Quase tudo do almoço era retirado do próprio sítio e preparado no fogão à lenha. Não tinha luz elétrica e por isso procurávamos ir embora cedo, mas quando ficávamos até mais tarde e a noite caía, era compensador admirar o céu com tantas estrelas. No caminho de volta, dentro do carro, eu ficava encantada com os vaga-lumes que piscavam no meio do mato.
Em 1982, fomos morar em Além Paraíba – MG, cidade pequena onde meu pai nasceu e onde moram muitos parentes nosso ainda hoje. Lá pude conviver com minha bisavó Aniceta e freqüentei pela primeira vez a escola.
Fui uma criança muito arteira se comparada a minha irmã que era bem calminha. Eu gostava de brincadeiras mais agitadas e desafiantes, por isto preferia brincar com os meninos. Meus cúmplices de bagunça eram meus primos Jefferson e Anderson. Também preferia ajudar meu pai fazer reparos no carro e na casa que aprender a cozinhar com minha mãe.

Uma das primeiras realizações do casal

Em 1976, nasceu Vanessa Gisela e em 1978, nasceu Andreia Gisele.
Duas meninas. Era a realização de um dos primeiros sonhos do casal que constituiu uma família harmoniosa durante os 31 anos de casamento só interrompidos por força do destino. Em 14 de dezembro de 2004, Vicente faleceu de infarto do miocárdio.

sábado, 17 de março de 2007

Como tudo começou...

Em 1974, Vicente e Eliane eram recém casados e queriam muito ter dois filhos. Duas meninas... Era o sonho de Vicente porque ele acreditava que duas meninas seriam companheiras da mãe nos dias de sua ausência. Vicente acabara de ingressar como soldado no Corpo de Bombeiros Militar e sabia da escala de serviços que seria submetido.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Em 01/12/2005. Há um ano eu era muito feliz!!! O pior ou o melhor é que eu sabia disto. É pior porque, uma vez que sabemos o que é bom e nos faz bem, tendemos a querer isto para sempre e, freqüentemente, não estamos prontos para as mudanças que o mundo nos impõe. Melhor porque sei que aproveitei o que pude, cada um dos momentos mais simples. Hoje, não carrego comigo o arrependimento por não ter reconhecido e percebido cada um destes momentos felizes. Cada abraço apertado, cada beijo de despedida ou de chegada, cada desejo de bom dia ou de boa noite, cada orientação, cada exemplo, cada desentendimento, cada bronca. Me lembro claramente do último abraço que dei em meu pai. Ainda é muito forte. Lembro de cada sensação. Foi um abraço longo e apertado que transmitia carinho, confiança, compreensão, conforto e segurança. Incrível como pôde ser tão completo! A felicidade a que me refiro era bem simples. Era como acordar pela manhã e sentar à mesa para tomar café da manhã com meus pais; ou como na hora que eu saía de casa para ir trabalhar e percebia o olhar coruja dele, admirado por me ver crescida; ou ouvir minha mãe dizer “vá com Deus minha filha” ou então ele novamente: “olha o horário minha filha. Você sempre sai em cima da hora!”. À noite, nem sempre jantávamos juntos porque cada um chegava em horários diferentes. Mas sempre tinha o lanchinho antes de dormir. Era hora de conversar sobre o dia de cada um, de discordar da opinião do outro, de rir ou implicar com a Nêssa só para vê-la fazer bico. Depois, deitar na cama dos meus pais, disputando o espaço com a Nêssa e fazendo cafuné em minha mãe, enquanto meu pai acabava de digitar uma petição. Ele sempre dizia quando entrava no quarto: “Estão esquentando o meu lugar né?” Daí, ele sentava em uma beiradinha da cama e pedia: “Dá uma coçadinha nas costas do papai?!” Após isso, eu e a Nêssa íamos para os nossos quartos e no dia seguinte era tudo muito parecido... Minha casa, com a presença do meu pai, minha mãe e Nêssa era o melhor lugar do mundo. Era lugar de sossego e paz. Nossa casa era um lar. Eu sei que a paz e o sossego estavam em cada um de nós, por isso nossa casa era um lar. Hoje, sei que só depende de mim para fazer do lugar que moro (qualquer que seja o lugar) o meu lar. Mas reconheço que com a falta do meu pai, muitas mudanças aconteceram em minha vida. O sossego e a paz ainda habitam em mim, apesar de terem perdido muito espaço para a saudade, para a incerteza e a insegurança. Onde quer que seja, terei um lar novamente... Serei tão feliz quanto era antes ou talvez até mais... Mesmo que as circunstâncias não sejam iguais!!!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Só se vê bem com o coração

O essencial é invisível aos olhos